17 de mar. de 2008

Beyond Locative Media

Beyond Locative Media

by Marc Tuters and Kazys Varnelis


Disponível em http://networkedpublics.org/locative_media/beyond_locative_media
Acesso em 28 de Fevereiro, 2008


O texto inicia apontando a crítica comumente feita à Arte Locativa: a é de que ela tende, na maioria das vezes, para o lado comercial ou para o mapeamento. Segundo o autor, esta é uma crítica equivocada por considerar que a arte possa ser independente dos meios tecnológicos de comunicação em massa.

A mídia locativa surgiu na metade da última década como uma resposta para a chamada net art que já mostrava sinais de esgotamento. A proposta era tirar a experiência de dentro de galerias e computadores e a leva-lá para a rua, para a cidade. A princípio, a mídia locativa serviu como nome para um Workshop que foi realizado pelo centro de arte eletronica e midia, RIXC, na Letónia no ano de 2002.


“Where net art sought to maintain its autonomy in order to claim art status, locative media has been far less interested in this such claims”. Baseado nisso, é fato que os artistas que se aventuram no ambiente da arte locative, são visto como “parceiros” dos institutos que trabalham com estas tecnologias, das empresas e dos fabricantes. É nisto que se baseia a crítica. Estes artistas, na grande maioria, não se mostram preocupados ou relutantes com a tendência à aplicação comercial.

De uma forma mais generalizada, o autor divide a Mídia Locativa em duas formas: “Broadly speaking, locative media projects can be categorized under one of two types of mapping, either annotative—virtually tagging the world—or phenomenological—tracing the action of the subject in the world. Roughly, these two types of locative media—annotative and tracing—correspond to two archetypal poles winding their way through late 20th century art, critical art and phenomenology, perhaps otherwise figured as the twin Situationist practices of détournement and the derive”

Como exemplo para a forma annotative, ele cita o projeto Urban Tapestries realizado em 2003 e 2004. As pessoas eram equipadas com GPS, celulares 3G, e PDAs e podiam, então, deixar “anotado” no local informações, recados etc, para que as pessoas que passarem pelo local no futuro tenham acesso. Segundo um dos criadores Jeremy Hight, o resultado desta experiência "creates a sense that every space is agitated (alive with unseen history, stories, layers)”.


“But if the work itself resides in the pure code itself,
what is the difference between locative media
and software development?”

O artigo continua fazendo um análise do porquê da Mídia Locativa ser, muitas vezes, associada à Sociedade do Controle, de Deleuze. O teórico Andreas Broekman (diretor do Transmediale Festival em Berlin), acusa a mídia locativa como a “avant-garde” da sociedade do controle, uma vez ela usa de ferramentas próprias da vigilancia e controle.

“These critiques are well-founded, but their antagonist tenor often seems to be an inversion of the boosterist claims made in favor of locative media. There's something peculiar, even comical, in how the movement is, on the one hand ´the Next Big Thing´ to some, a capitalist apocalypse to others”.

Fato é que não se deve considerar apenas um ou o outro lado. Como o próprio Deleuze afirma à respeito da Sociedade do controle “there is no need to fear or hope, but only to look for new weapons”.


Outro ponto que o artigo discute, é o fato de que a Locative Media tenta, de certa forma, atingir uma massa de audiência, ao se relacionar com tecnologias de consumo e subverter suas funções. Como exemplo, tem o projeto entitulado MILK, exibido em 2005 no Ars Electronica. Ele rastreia o caminho que o leite faz, desde a sua origem em uma campo rural na Letonia até um vendedor de queijo holandês. “MILK's artists are not terribly interested in Latour's reading and instead see their work more as a form of romantic landscape art”.


“Even MILK's project is not about milk, but rather about the people involved in the production and distribution of milk as it transforms from Latvian biological fluid to Dutch product”.



Algumas referências retiradas deste texto:

Patrick Litchy
Turbulence.org
http://www.we-make-money-not-art.com/
Urban Tapestries, projeto do ProboscisAnne Galloway – antropóloga que estudou o Urban Tapestries. “has critiqued this model of hybrid arts/researcher and community organizing for not yet having

Nenhum comentário: